A insuficiência cardíaca é uma doença em que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o corpo, comprometendo as funções e necessidades do organismo. Embora possa se desenvolver repentinamente, ela é uma doença crônica de longo prazo que pode afetar os dois lados do coração. Como ela compromete a função de bombeamento do sangue pode haver acúmulo dele devido ao retorno do fluxo sanguíneo, faltando oxigênio para órgãos e comprometendo as funções vitais.

A insuficiência cardíaca pode ser dividida principalmente em dois tipos:

Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente;

Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente.

Há pessoas que estão mais propensas a desenvolverem insuficiência cardíaca, mas não há como afirmar quem irá desenvolvê-la. No Brasil a causa mais comum para desenvolver a insuficiência cardíaca é a doença coronariana, que apresenta o estreitamento dos vasos, que são os responsáveis por levar o oxigênio para o músculo do coração.

Alguns pacientes podem não apresentar sintomas nos primeiros estágios da doença atribuindo a fadiga e falta de ar ao envelhecimento, ou porque o corpo está mais ativo devido a alguma atividade física. Os sintomas também podem ser gradativos e com o passar do tempo problemas respiratórios e outros sintomas podem ser percebidos mesmo em estado de repouso. A falta de ar é bem comum em pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca. Podem apresentar tosse, inchado nos membros inferiores, ganho de peso, palpitações, fadiga, diminuição da concentração, náusea e suor excessivo.

O tratamento irá depender da gravidade e da causa da insuficiência cardíaca. Se ela apresentar sintomas moderados e estabilidade, o tratamento consiste basicamente em mudança de estilo de vida, alteração na dieta e uso de medicamentos. Em casos mais graves pode ser indicado procedimentos cirúrgicos de correção, uso de marcapasso ou em casos ainda mais complexos a necessidade de um transplante de coração. Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia