Blogs
8agosto
2022
O QUE É ESTENOSE AÓRTICA? A estenose aórtica é a redução do diâmetro da válvula aórtica obstruindo o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.Esse estreitamento impede a valva de se abrir completamente, reduzindo, por tanto, o fluxo de sangue para o corpo e dificultando o funcionamento do coração.Os principais sintomas são: dor no peito, fadiga e falta de ar. Os casos leves podem não necessitar de tratamento, já casos graves, a cirurgia pode reparar ou substituir a válvula.CAUSAS DA ESTENOSE A estenose aórtica surge por diversos motivos, tendo como causa mais comum o acúmulo de cálcio (calcificação) nas cúspides valvares. A estenose aórtica costuma aparecer a partir dos 60 anos de idade, sendo normalmente sintomática após os 70 anos. Já a causa mais comum em pessoas com menos de 70 anos é um defeito congênito na valva, que se forma com apenas duas cúspides em vez das três habituais ou se surge já com uma forma de funil anormal. TRATAMENTO Consiste basicamente em substituir a valva original. Pode ser feita por meio de uma cirurgia aberta ou TAVI (implante transcateter de Válvula aórtica), uma cirurgia que se assemelha muito a um stent. COMO É A CIRURGIA VIA […]
4julho
2022
O QUE ACONTECE COM O CORAÇÃO DO TABAGISTA? As alterações podem ser divididas em duas categorias. Crônicas: evolução da aterosclerose. Agudas: decorrente de processos tromboembólicos, espasmos vasculares e da alteração da frequência cardíaca, infarto, arritmia e morte súbita. A iniciação e a progressão da aterosclerose envolvem: 1- Disfunção vasomotora, que ocorre precocemente. Fumantes apresentam redução da vasodilatação endotélio-dependente por causa da redução da produção de óxido nítrico endógeno. 2- Processo inflamatório iniciado a partir das inflamações pulmonares e que se estende para o resto do corpo e também pela ação direta dos produtos do cigarro, que estimulam o recrutamento de leucócitos para a superfície das células endoteliais. A produção de citocinas pelos leucócitos facilita sua interação com o endotélio vascular e o subsequente recrutamento de leucócitos para a parede vascular, dando origem às placas de ateroma. 3- Alteração do perfil lipídico. Fumar aumenta o colesterol total, os triglicérides e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL), reduz a produção de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e aumenta a oxidação de LDL, as quais, fagocitadas pelos macrófagos, resultam na liberação de citocinas, atraindo mais monócitos. Estas células penetram no endotélio vascular corroborando para o aumento da placa aterosclerótica, que tende a ser […]
2fevereiro
2021
DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA E DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA SOBRE INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA. A Cardiologia Intervencionista tem experimentado extraordinário avanço nos últimos anos, sendo atualmente o método de revascularização do miocárdio mais empregado em todos os cenários clínicos, incluindo a doença arterial coronária (DAC) estável e as síndromes coronárias agudas (SCAs). Isso se deve, entre outros fatores, ao grande desenvolvimento tecnológico dos dispositivos percutâneos, à evolução das técnicas de tratamento e, principalmente, à expansão das indicações, as quais permanecem substanciadas por uma série de ensaios clínicos comparativos contemporâneos robustos que incluem avaliações de desfechos clínicos de eficácia e segurança no acompanhamento a longo prazo.Dentre os vários temas controversos da prática clínica atual, destacam-se: as indicações de intervenção coronária percutânea (ICP) na DAC estável, incluindo o tratamento do tronco de coronária esquerda (TCE) não protegido; a realização de tromboaspiração e a revascularização completa em pacientes com comprometimento multiarterial no infarto agudo do miocárdio (IAM); a realização de ICP imediatamente após o exame diagnóstico de coronariografia (procedimento ad hoc); o emprego de ferramentas adjuntas para indicar (e guiar) o procedimento percutâneo, como métodos de imagem invasivos e a avaliações funcionais pela reserva de fluxo fracionada (RFF); […]
21setembro
2020
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles; fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, elevado consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física. Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: […]
21setembro
2020
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, considerada uma droga poderosa que atua no sistema nervoso central. Quase 6 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência do tabaco. Pelo menos 600 mil são fumantes passivos, ou seja, convivem com fumantes. As perspectivas são de que esse número possa chegar a 8 milhões até 2030. Por isso é importante conscientizar a população que o tabagismo é uma doença crônica, mas que possui tratamento. O estresse é a principal armadilha para o problema com do tabagismo, ele acaba funcionando como uma válvula de escape para situações de grande estresse e ansiedade. O tabagismo causa dependência no início por causa da nicotina, a substância psicoativa presente na fumaça do cigarro. Além da dependência física causada pela nicotina ainda temos a dependência comportamental que se caracteriza pela rotina associada ao uso do tabaco criada pelo fumante. As pesquisas realizadas no Brasil por diferentes instituições de referência no assunto na última década indicam que o uso de tabaco ocupa o segundo lugar no ranking de drogas mais experimentadas no país. […]
21setembro
2020
A insuficiência cardíaca é uma doença em que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o corpo, comprometendo as funções e necessidades do organismo. Embora possa se desenvolver repentinamente, ela é uma doença crônica de longo prazo que pode afetar os dois lados do coração. Como ela compromete a função de bombeamento do sangue pode haver acúmulo dele devido ao retorno do fluxo sanguíneo, faltando oxigênio para órgãos e comprometendo as funções vitais. A insuficiência cardíaca pode ser dividida principalmente em dois tipos: Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente; Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Há pessoas que estão mais propensas a desenvolverem insuficiência cardíaca, mas não há como afirmar quem irá desenvolvê-la. No Brasil a causa mais comum para desenvolver a insuficiência cardíaca é a doença coronariana, que apresenta o estreitamento dos vasos, que são os responsáveis por levar o oxigênio para o músculo do coração. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas nos primeiros estágios da doença atribuindo a fadiga e falta de ar ao envelhecimento, ou porque o corpo está mais ativo […]
21setembro
2020
O consumo crônico de álcool provoca alterações psicológicas muito profundas, altera padrões éticos e emocionais da pessoa, prejudica relações familiares e leva à alterações dos órgãos vitais como o coração, fígado e aparelho digestivo. O uso de álcool também está associado ao desenvolvimento de doenças autoimunes, distúrbios sexuais alterações no sono e diabetes. O álcool funciona muitas vezes como válvula de escape para situações do cotidiano da qual as pessoas sentem dificuldade de enfrentar. A busca pela autoafirmação, por uma posição de destaque no grupo de amigos também pode fugir do controle, e essas situações são frequentes. Fatores sociais, psicológicos e sobretudo genéticos, contribuem decisivamente para a instalação do alcoolismo. Antes da dependência ocorre a tolerância, que é o fato de uma pessoa precisar de doses cada vez maiores para produzir os mesmos efeitos e pode ser um alerta para o desenvolvimento da doença. A dependência pode ser percebida quando há uma necessidade incontrolável de beber, dificuldade em impor limites ao consumo de bebida, e a abstinência causa sintomas como náusea, suor, tremores e ansiedade. O alcoolismo é uma doença que se desenvolve após o uso repetido de álcool. O tratamento depende do grau de dependência do indivíduo e dos […]
21setembro
2020
A maior causa de mortalidade no país são as doenças cardiovasculares, como a Insuficiência Coronária e o Infarto Agudo do Miocárdio. Para tratar esses problemas e minimizar os riscos ao paciente, existe uma área da medicina chamada Cardiologia Intervencionista, que analisa a circulação sanguínea do coração pela realização de exames para diagnosticar e tratar doenças com maior segurança e com técnicas menos invasivas. Entre as técnicas usadas estão a coronariografia (estudo contrastado das artérias do coração) e a angioplastia, que é a desobstrução dos vasos. A coronariografia mostra em tempo real a circulação sanguínea do coração por punções em artérias dos braços ou pernas e introdução de um cateter que é guiado até a artéria a ser estudada, através da injeção de um contraste visível ao RX. Ao detectar uma obstrução esta pode ser dilatada com um balão e implante de uma prótese metálica (Stent), que mantém o vaso desobstruído. Mais de 292 mil pessoas já morreram de doenças cardiovasculares no Brasil, em 2020, conforme o site ‘cardiômetro’, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A Cardiologia Intervencionista diagnostica e trata doenças das coronárias, válvulas e malformações congênitas do coração com o mínimo de trauma possível para o paciente, por meio de […]
9setembro
2020
Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde. Segundo dados da sociedade brasileira de cardiologia no Brasil nascem aproximadamente 28 mil crianças com problemas cardíacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos 1 (um) é cardiopata. Dessas em torno de 80% necessitarão de alguma cirurgia cardíaca durante a sua evolução. As cardiopatias congênitas podem produzir sintomas no nascimento, durante a infância, ou então só na idade adulta. Em alguns casos, a cardiopatia congênita não causa sintomas. Existem diferentes tipos de cardiopatias, que podem ser leves e só serem descobertas na idade adulta, até as mais graves, que são as cardiopatias cianóticas, capazes de causar alteração do fluxo de sangue para o corpo. A cardiopatia pode ser classificada como: 1) Cardiopatia congênita cianóticaEste tipo de cardiopatia é mais grave, pois o defeito no coração pode afetar de forma significativa o fluxo sanguíneo e a capacidade de oxigenação do sangue, e, a depender da sua gravidade, pode provocar sintomas como palidez, coloração […]
9setembro
2020
As dores no peito, o desconforto no estômago e dor no braço esquerdo foram alguns dos diferentes sinais que o aposentado Wagner dos Santos, de 59 anos, teve em cinco infartos agudos do miocárdio (IAM). O infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no país, de acordo com a base de dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. Mesmo sem histórico familiar de casos, Wagner sofreu os infartos entre os anos 2000 e 2013 e aprendeu a monitorar os possíveis sintomas da doença crônica. No primeiro susto parou de fumar, mudou para uma dieta com baixo teor de gorduras e deu início à prática de atividades físicas. Hoje, cerca de um ano após último incidente, o aposentado mantém apenas a dieta e não se exercita mais. Os fatores de risco para o IAM podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis, a depender se o fator pode ser alterado ou não pelo indivíduo. Os principais fatores não modificáveis são a idade, a raça, o sexo e o histórico familiar. As características de idade avançada, homens, raça negra e história familiar de doenças cardiovasculares aumentam o risco de […]