O QUE ACONTECE COM O CORAÇÃO DO TABAGISTA? As alterações podem ser divididas em duas categorias. Crônicas: evolução da aterosclerose. Agudas: decorrente de processos tromboembólicos, espasmos vasculares e da alteração da frequência cardíaca, infarto, arritmia e morte súbita. A iniciação e a progressão da aterosclerose envolvem: 1- Disfunção vasomotora, que ocorre precocemente. Fumantes apresentam redução […]
Daily Archives: julho 4, 2022
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9setembro
2020
A cineangiocoronariografia, também chamada de cateterismo cardíaco, é um procedimento realizado com o objetivo de obter informações anatômicas e funcionais do coração e de suas artérias, as artérias coronárias e valvas. Este exame permite diagnosticar diversas doenças cardíacas e avaliar a sua repercussão. Mais comumente, o cateterismo cardíaco é realizado para avaliar as artérias coronárias, identificando e quantificando obstruções responsáveis por quadros de “angina” e de infarto do miocárdio. A avaliação do resultado de tratamentos por angioplastia ou cirurgia cardíaca também é comumente realizada através deste exame.
9setembro
2020
O cateterismo cardíaco é realizado pela introdução de um cateter através de artérias ou veias periféricas até as câmaras cardíacas, artérias pulmonares e veias arteriais coronarianas. O cateterismo cardíaco pode ser usado para fazer vários testes, incluindo: Angiografia Ultrassonografia intravascular (USIV) Medição do débito cardíaco (DO) Detecção e quantificação de shunts Biópsia endomiocárdica Medições do metabolismo do miocárdio Esses exames definem a anatomia arterial coronariana, função cardíaca e hemodinâmica arterial pulmonar para estabelecer os diagnósticos e ajudar a selecionar o tratamento. O cateterismo cardíaco é também a base para várias intervenções terapêuticas (ver Intervenções coronarianas percutâneas). A cateterização cardíaca esquerda é mais comumente usada para avaliar: Anatomia cardíaca Pressão sanguínea aórtica Resistência vascular sistêmica Função da valva aórtica Função da valva mitral Pressão e função ventriculares esquerdas Já o cateterismo cardíaco direito é mais comumente usado para avaliar Pressão atrial direita (AD) Pressão ventricular direita (VD) Pressão arterial pulmonar O cateterismo cardíaco direito também é útil para avaliar pressões de enchimento cardíacas, resistência vascular pulmonar, função da valva pulmonar ou tricúspide, shunts intracardíacos e pressão ventricular direita
9setembro
2020
Vivemos um momento com forte presença do mundo digital em nosso cotidiano, seja para estudar, trabalhar, fazer compras, pagar contas ou apenas para estar em contato com outras pessoas pela internet via computador ou celular. Não é a toa que, no último estudo realizado pelo IBGE consta que 64,7% da população brasileira está conectada ao ambiente online. Este número era apenas de 54% na pesquisa anterior, realizada em 2014. Diante disso, a área médica também passou a disponibilizar serviços de saúde à distância, que se tornam cada vez mais indispensáveis na rotina de médicos, profissionais da saúde, clínicas e hospitais. É o caso da telemedicina, um serviço de alta relevância que conquista cada vez mais espaço no Brasil e no mundo. Continue lendo e confira do que se trata essa inovação e de que forma ela pode te ajudar. O que é Telemedicina? A telemedicina – uma área da telessaúde – é uma especialidade médica que disponibiliza serviços a distância para o cuidado com a saúde, o que ocorre por meio de modernas tecnologias digitais que promovem a assistência médica online a pacientes, clínicas, hospitais e profissionais da saúde. Este intercâmbio de informações acontece através da internet, em plataformas online […]
9setembro
2020
As dores no peito, o desconforto no estômago e dor no braço esquerdo foram alguns dos diferentes sinais que o aposentado Wagner dos Santos, de 59 anos, teve em cinco infartos agudos do miocárdio (IAM). O infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no país, de acordo com a base de dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença. Mesmo sem histórico familiar de casos, Wagner sofreu os infartos entre os anos 2000 e 2013 e aprendeu a monitorar os possíveis sintomas da doença crônica. No primeiro susto parou de fumar, mudou para uma dieta com baixo teor de gorduras e deu início à prática de atividades físicas. Hoje, cerca de um ano após último incidente, o aposentado mantém apenas a dieta e não se exercita mais. Os fatores de risco para o IAM podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis, a depender se o fator pode ser alterado ou não pelo indivíduo. Os principais fatores não modificáveis são a idade, a raça, o sexo e o histórico familiar. As características de idade avançada, homens, raça negra e história familiar de doenças cardiovasculares aumentam o risco de […]
9setembro
2020
Cardiopatia Congênita é qualquer anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras oito semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que descoberto no nascimento ou anos mais tarde. Segundo dados da sociedade brasileira de cardiologia no Brasil nascem aproximadamente 28 mil crianças com problemas cardíacos por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos 1 (um) é cardiopata. Dessas em torno de 80% necessitarão de alguma cirurgia cardíaca durante a sua evolução. As cardiopatias congênitas podem produzir sintomas no nascimento, durante a infância, ou então só na idade adulta. Em alguns casos, a cardiopatia congênita não causa sintomas. Existem diferentes tipos de cardiopatias, que podem ser leves e só serem descobertas na idade adulta, até as mais graves, que são as cardiopatias cianóticas, capazes de causar alteração do fluxo de sangue para o corpo. A cardiopatia pode ser classificada como: 1) Cardiopatia congênita cianóticaEste tipo de cardiopatia é mais grave, pois o defeito no coração pode afetar de forma significativa o fluxo sanguíneo e a capacidade de oxigenação do sangue, e, a depender da sua gravidade, pode provocar sintomas como palidez, coloração […]
21setembro
2020
A maior causa de mortalidade no país são as doenças cardiovasculares, como a Insuficiência Coronária e o Infarto Agudo do Miocárdio. Para tratar esses problemas e minimizar os riscos ao paciente, existe uma área da medicina chamada Cardiologia Intervencionista, que analisa a circulação sanguínea do coração pela realização de exames para diagnosticar e tratar doenças com maior segurança e com técnicas menos invasivas. Entre as técnicas usadas estão a coronariografia (estudo contrastado das artérias do coração) e a angioplastia, que é a desobstrução dos vasos. A coronariografia mostra em tempo real a circulação sanguínea do coração por punções em artérias dos braços ou pernas e introdução de um cateter que é guiado até a artéria a ser estudada, através da injeção de um contraste visível ao RX. Ao detectar uma obstrução esta pode ser dilatada com um balão e implante de uma prótese metálica (Stent), que mantém o vaso desobstruído. Mais de 292 mil pessoas já morreram de doenças cardiovasculares no Brasil, em 2020, conforme o site ‘cardiômetro’, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A Cardiologia Intervencionista diagnostica e trata doenças das coronárias, válvulas e malformações congênitas do coração com o mínimo de trauma possível para o paciente, por meio de […]
21setembro
2020
O consumo crônico de álcool provoca alterações psicológicas muito profundas, altera padrões éticos e emocionais da pessoa, prejudica relações familiares e leva à alterações dos órgãos vitais como o coração, fígado e aparelho digestivo. O uso de álcool também está associado ao desenvolvimento de doenças autoimunes, distúrbios sexuais alterações no sono e diabetes. O álcool funciona muitas vezes como válvula de escape para situações do cotidiano da qual as pessoas sentem dificuldade de enfrentar. A busca pela autoafirmação, por uma posição de destaque no grupo de amigos também pode fugir do controle, e essas situações são frequentes. Fatores sociais, psicológicos e sobretudo genéticos, contribuem decisivamente para a instalação do alcoolismo. Antes da dependência ocorre a tolerância, que é o fato de uma pessoa precisar de doses cada vez maiores para produzir os mesmos efeitos e pode ser um alerta para o desenvolvimento da doença. A dependência pode ser percebida quando há uma necessidade incontrolável de beber, dificuldade em impor limites ao consumo de bebida, e a abstinência causa sintomas como náusea, suor, tremores e ansiedade. O alcoolismo é uma doença que se desenvolve após o uso repetido de álcool. O tratamento depende do grau de dependência do indivíduo e dos […]
21setembro
2020
A insuficiência cardíaca é uma doença em que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o corpo, comprometendo as funções e necessidades do organismo. Embora possa se desenvolver repentinamente, ela é uma doença crônica de longo prazo que pode afetar os dois lados do coração. Como ela compromete a função de bombeamento do sangue pode haver acúmulo dele devido ao retorno do fluxo sanguíneo, faltando oxigênio para órgãos e comprometendo as funções vitais. A insuficiência cardíaca pode ser dividida principalmente em dois tipos: Insuficiência cardíaca sistólica: ocorre quando o músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente; Insuficiência cardíaca diastólica: os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Há pessoas que estão mais propensas a desenvolverem insuficiência cardíaca, mas não há como afirmar quem irá desenvolvê-la. No Brasil a causa mais comum para desenvolver a insuficiência cardíaca é a doença coronariana, que apresenta o estreitamento dos vasos, que são os responsáveis por levar o oxigênio para o músculo do coração. Alguns pacientes podem não apresentar sintomas nos primeiros estágios da doença atribuindo a fadiga e falta de ar ao envelhecimento, ou porque o corpo está mais ativo […]
21setembro
2020
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A pessoa que fuma fica dependente da nicotina, considerada uma droga poderosa que atua no sistema nervoso central. Quase 6 milhões de pessoas morrem por ano em decorrência do tabaco. Pelo menos 600 mil são fumantes passivos, ou seja, convivem com fumantes. As perspectivas são de que esse número possa chegar a 8 milhões até 2030. Por isso é importante conscientizar a população que o tabagismo é uma doença crônica, mas que possui tratamento. O estresse é a principal armadilha para o problema com do tabagismo, ele acaba funcionando como uma válvula de escape para situações de grande estresse e ansiedade. O tabagismo causa dependência no início por causa da nicotina, a substância psicoativa presente na fumaça do cigarro. Além da dependência física causada pela nicotina ainda temos a dependência comportamental que se caracteriza pela rotina associada ao uso do tabaco criada pelo fumante. As pesquisas realizadas no Brasil por diferentes instituições de referência no assunto na última década indicam que o uso de tabaco ocupa o segundo lugar no ranking de drogas mais experimentadas no país. […]
21setembro
2020
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. O problema é herdado dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles; fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, elevado consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física. Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade. Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: […]
22dezembro
2020
Trata especificamente um tipo de doença congênita, chamada miocardiomiopatia hipertrófica assimétrica. Realizada pela primeira vez no Monte Sinai pelos especialistas na área Gustavo Ramalho e Leandro Pimentel, a técnica cria um infarto direcionado que visa reduzir a massa do septo que pode obstruir a saída de sangue do ventrículo esquerdo. Este tipo de miocardiomiopatia é um defeito genético que provoca um espessamento do septo (parede muscular que divide o lado direito do lado esquerdo do coração), sendo que essa massa septal praticamente pode fechar a saída do sangue do ventrículo esquerdo, provocando a arritmia e até morte súbita. O cardiologista intervencionista identifica o ramo que irriga o septo e, por um cateter conduz um balão que é insuflado na artéria e por dentro dele se injeta álcool absoluto. Esta ação faz uma trombose na artéria septal e causa infarto no músculo doente, provocando uma fribrose ou espécie de cicatriz, que reduz a espessura do septo, evitando a obstrução. Para o diagnóstico e acompanhamento deste procedimento, a Hemodinâmica contou com o apoio do Serviço de Ecocardiografia do Hospital, uma interação que é tendência no tratamento das doenças cardíacas estruturais.
22dezembro
2020
A aorta é o maior vaso do corpo humano, responsável por levar sangue rico em oxigênio para todo o organismo. A coarctação é quando ocorre estreitamento (obstrução) na porção torácica descendente da aorta. Com isto, há dificuldade de passagem do sangue, provocando aumento da pressão nas artérias do cérebro e dos braços, além da diminuição da pressão nas vísceras e pernas. O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica. A confirmação se dá por exames de imagem como ecocardiograma, angiotomografia e/ou angioressonância magnética. Após definido o diagnóstico pelo cardiologista clínico e opção pela desobistrução, o paciente deverá passar por avaliação com médico hemodinamicista, para que ele avalie a viabilidade do procedimento. O paciente será preparado para o procedimento (tratamento) que será realizado na sala de hemodinâmica, local onde se fazem cateterismos e angioplastias. O procedimento consiste em colocar uma prótese (stent) no local da obstrução. Ela tem o formato de uma mola de caneta e, uma vez colocada, libera a passagem sanguínea. O tratamento da coarctação de aorta é realizado por meio de uma punção na virilha. A prótese é guiada por um cateter através da aorta, até ser posicionada no local do estreitamento. Ela vem compactada em um […]
22dezembro
2020
A estenose aórtica promove restrição progressiva da abertura dos folhetos da válvula de modo que o coração necessita realizar cada vez mais força de modo a manter o fluxo sanguíneo adequado. Para isso ocorre hipertrofia ventricular, que é o espessamento das paredes do coração o que pode ser detectada em diversos exames como o eletrocardiograma, radiografia de tórax, ecocardiograma, tomografia e ressonância magnética. Nos últimos anos surgiu uma nova forma menos invasiva de tratamento da estenose aórtica. O procedimento conhecido como TAVI (transcatheter aortic valve implantation). Inicialmente concebido para pacientes considerados inoperáveis ou de alto risco para a cirurgia convencional, o TAVI passou a ser realizado recentemente em pacientes de menor risco ou até mesmo de baixo risco para a cirurgia convencional após muitas pesquisas demonstrarem sua segurança e eficácia. O TAVI, tratamento transcateter da valva aórtica, é um procedimento novo surgido da necessidade de prover alternativa ao tratamento da ESTENOSE AÓRTICA em pacientes de risco para a cirurgia convencional. Diversos estudos têm demonstrado a segurança e a eficácia deste procedimento, tendo sido em muitos estudos, superior ao tratamento clínico e ao tratamento cirúrgico convencional em termos de segurança e eficácia.
22dezembro
2020
O canal arterial é a estrutura vascular que conecta a aorta descendente à artéria pulmonar principal próximo à origem da artéria pulmonar esquerda. Estrutura essencial na circulação fetal permite o desvio do débito do VD para a aorta descendente desviando o sangue da circulação pulmonar de alta resistência. Constrição prematura ou fechamento do canal arterial na vida fetal pode levar a insuficiência cardíaca direita e como consequência a hidropsia fetal. Em algumas cardiopatias congênitas o canal arterial é a única fonte pela qual o sangue pode alcançar o leito vascular pulmonar para ser oxigenado, sendo a sua patência essencial para a sobrevida da criança. Nestes casos o uso de prostaglandina é necessário para manter o canal aberto até uma conduta mais definitiva ser instituída.
22dezembro
2020
Os defeitos septais são alterações anatômicas congênitas do coração. Ou seja, por uma falha no desenvolvimento da estrutura cardíaca, o indivíduo nasce com uma comunicação que permite a mistura do sangue entre os lados direito e esquerdo do coração. A depender da localização desta “janela” no septo que separa as câmaras direitas das câmaras esquerdas do coração, daremos o nome do defeito septal: Forame oval patente (FOP); Comunicação interatrial (CIA) ou Comunicação interventricular (CIV). Em uma grande parte dos casos, a magnitude do defeito é pequena, não provoca grande repercussão no funcionamento hemodinâmico do coração, e portanto não necessita de uma intervenção para correção do problema. No entanto, em geral, quando o defeito provoca alteração significativa do fluxo sanguíneo no interior do coração, é possível se considerar a oclusão deste defeito com uma prótese. Além disso, existem outras indicações clínicas para o procedimento que devem ser individualizadas para cada caso (exemplo: tratamento de enxaqueca, acidente vascular cerebral de causa desconhecida, etc.). O fechamento percutâneo de um defeito septal é realizado através de um cateterismo cardíaco com punção da veia femoral na região da virilha. Em geral, os pacientes são submetidos a anestesia geral e intubação como em uma cirurgia de […]
22dezembro
2020
A avaliação hemodinâmica é parte essencial tanto para a definição diagnóstica e prognóstica dos quadros de hipertensão pulmonar, quanto para a definição do tratamento inicial, ou mesmo na avaliação da resposta terapêutica. De acordo com a fase em que a avaliação é realizada, alguns aspectos mais relevantes merecem especial atenção, como o valor da pressão de oclusão da artéria pulmonar e do débito cardíaco, ou ainda a resposta aguda aos vasodilatadores. Embora formas não invasivas de avaliação da circulação pulmonar estejam cada vez mais desenvolvidas, a avaliação hemodinâmica ainda é mandatória nos quadros de hipertensão arterial pulmonar.
22dezembro
2020
As artérias coronárias são os vasos que irrigam o miocárdio, tecido do coração. Sua obstrução limita o fluxo de sangue para o órgão, provocando problemas graves como o infarto e insuficiência cardíaca. Por isso, quando há suspeita de obstrução das coronárias, o médico pode indicar a realização da avaliação da reserva fracionada de fluxo do miocárdio. O exame ajuda a determinar se há necessidade de proceder a uma revascularização miocárdica, como a angioplastia coronária com implante de stent ou cirurgia — conhecida como ponte de safena. Considerada um procedimento invasivo, a avaliação não deve ser utilizada de modo rotineiro. O exame é indicado para pacientes que realizam cateterismo cardíaco sem prova funcional não invasiva prévia, para aqueles com obstruções intermediárias e sintomas (dor no peito ou falta de ar aos esforços) com prova funcional não invasiva inconclusiva ou negativa e mesmo a assintomáticos, com uma ou mais obstruções nas coronárias e prova funcional não invasiva inconclusiva.
22dezembro
2020
O uso do ultrassom intracoronário para guiar o implante do stent em bifurcações, especialmente na detecção de complicações relacionadas ao procedimento, tem diminuído as taxas de desfechos clínicos maiores. Este ultrassom é fundamental para diagnóstico e confirmação de reposicionamento correto do correto do fio-guia – durante a cirurgia, e na avaliação da ótima expansão e da justaposição completa das hastes do stent, prevenindo possível desfecho trombótico precoce e garantindo o resultado a longo prazo.
22dezembro
2020
A cirurgia de revascularização e de stents são tratamentos comuns para artérias bloqueadas. Os stents são tubos minúsculos de malha expansível, que mantêm as artérias abertas. A cirurgia de revascularização envolve o redirecionamento do fluxo sanguíneo ao redor da artéria bloqueada por meio da utilização de uma artéria saudável de algum outro lugar de seu corpo. O objetivo do tratamento da doença arterial coronariana, seja o implante de stent, seja a cirurgia de revascularização, é restabelecer o fluxo sanguíneo em uma artéria obstruída para uma taxa quase normal. Ambos os métodos requerem procedimentos especializados e dispositivos para atingir esse objetivo.
22dezembro
2020
A Angioplastia Coronária ou Intervenção Coronária Percutânea é o tratamento não cirúrgico das obstruções das artérias coronárias por meio de cateter balão, com o objetivo de aumentar o fluxo de sangue para o coração. Após a desobstrução da artéria coronária, por meio da angioplastia com balão, procede-se ao implante de uma prótese endovascular, conhecida como ‘stent’ – pequeno tubo de metal, semelhante a um pequeníssimo bobe de cabelo, usado para manter a artéria aberta. Da mesma forma que o cateterismo cardíaco, cateteres são inseridos pela perna ou braço e guiados até o coração. Identificado o local da obstrução é inserido um fio guia na artéria coronária que é locado distalmente (posteriormente) à obstrução. Um pequeno balão é guiado até o local da obstrução, progressivamente insuflado, comprimindo a placa contra a parede do vaso e aliviando a obstrução. O infarto agudo do miocárdio é uma doença grave e freqüente, e seu tratamento com trombólise química ou por angioplastia transluminal coronariana (ATC) está bem estabelecido.
22dezembro
2020
É o tratamento das válvulas, estruturas que separam as cavidades ventriculares. Nós possuímos quatro válvulas: aórtica, pulmonar, mitral e tricúspide, que podem sofrer alterações estenóticas ou de incompetência. Para os tratamentos das lesões estenóticas podemos realizar a valvuloplastia percutânea, que se traduz pela colocação de um balão no interior da válvula e após a insuflação permite a abertura dos folhetos, restituindo, assim, a passagem adequada do sangue. É indicado quando os pacientes apresentam sintomatologia de insuficiência cardíaca, causada por lesões estenóticas valvulares.
2fevereiro
2021
DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA E DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA SOBRE INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA. A Cardiologia Intervencionista tem experimentado extraordinário avanço nos últimos anos, sendo atualmente o método de revascularização do miocárdio mais empregado em todos os cenários clínicos, incluindo a doença arterial coronária (DAC) estável e as síndromes coronárias agudas (SCAs). Isso se deve, entre outros fatores, ao grande desenvolvimento tecnológico dos dispositivos percutâneos, à evolução das técnicas de tratamento e, principalmente, à expansão das indicações, as quais permanecem substanciadas por uma série de ensaios clínicos comparativos contemporâneos robustos que incluem avaliações de desfechos clínicos de eficácia e segurança no acompanhamento a longo prazo.Dentre os vários temas controversos da prática clínica atual, destacam-se: as indicações de intervenção coronária percutânea (ICP) na DAC estável, incluindo o tratamento do tronco de coronária esquerda (TCE) não protegido; a realização de tromboaspiração e a revascularização completa em pacientes com comprometimento multiarterial no infarto agudo do miocárdio (IAM); a realização de ICP imediatamente após o exame diagnóstico de coronariografia (procedimento ad hoc); o emprego de ferramentas adjuntas para indicar (e guiar) o procedimento percutâneo, como métodos de imagem invasivos e a avaliações funcionais pela reserva de fluxo fracionada (RFF); […]
4julho
2022
O QUE ACONTECE COM O CORAÇÃO DO TABAGISTA? As alterações podem ser divididas em duas categorias. Crônicas: evolução da aterosclerose. Agudas: decorrente de processos tromboembólicos, espasmos vasculares e da alteração da frequência cardíaca, infarto, arritmia e morte súbita. A iniciação e a progressão da aterosclerose envolvem: 1- Disfunção vasomotora, que ocorre precocemente. Fumantes apresentam redução da vasodilatação endotélio-dependente por causa da redução da produção de óxido nítrico endógeno. 2- Processo inflamatório iniciado a partir das inflamações pulmonares e que se estende para o resto do corpo e também pela ação direta dos produtos do cigarro, que estimulam o recrutamento de leucócitos para a superfície das células endoteliais. A produção de citocinas pelos leucócitos facilita sua interação com o endotélio vascular e o subsequente recrutamento de leucócitos para a parede vascular, dando origem às placas de ateroma. 3- Alteração do perfil lipídico. Fumar aumenta o colesterol total, os triglicérides e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL), reduz a produção de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e aumenta a oxidação de LDL, as quais, fagocitadas pelos macrófagos, resultam na liberação de citocinas, atraindo mais monócitos. Estas células penetram no endotélio vascular corroborando para o aumento da placa aterosclerótica, que tende a ser […]
8agosto
2022
O QUE É ESTENOSE AÓRTICA? A estenose aórtica é a redução do diâmetro da válvula aórtica obstruindo o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.Esse estreitamento impede a valva de se abrir completamente, reduzindo, por tanto, o fluxo de sangue para o corpo e dificultando o funcionamento do coração.Os principais sintomas são: dor no peito, fadiga e falta de ar. Os casos leves podem não necessitar de tratamento, já casos graves, a cirurgia pode reparar ou substituir a válvula.CAUSAS DA ESTENOSE A estenose aórtica surge por diversos motivos, tendo como causa mais comum o acúmulo de cálcio (calcificação) nas cúspides valvares. A estenose aórtica costuma aparecer a partir dos 60 anos de idade, sendo normalmente sintomática após os 70 anos. Já a causa mais comum em pessoas com menos de 70 anos é um defeito congênito na valva, que se forma com apenas duas cúspides em vez das três habituais ou se surge já com uma forma de funil anormal. TRATAMENTO Consiste basicamente em substituir a valva original. Pode ser feita por meio de uma cirurgia aberta ou TAVI (implante transcateter de Válvula aórtica), uma cirurgia que se assemelha muito a um stent. COMO É A CIRURGIA VIA […]